Estudo indica que 53% dos millennials estadunidenses com filhos optam por criá-los sem uma religião, tendência que está ganhando força no mundo inteiro
Os millennials formam a geração que mais reluta em ter filhos e, quando tem, preferem criá-los completamente longe da religião. A informação vem de um estudo conduzido pela American Enterprise Institute.
Não há dúvidas de que a paternidade dos millennials é muito diferente do que das duas gerações anteriores. Por exemplo, a violência em lares com crianças está diminuindo ano após ano, a educação nas escolas tem uma qualidade superior do que há 20 anos e a religião não é mais uma parte fundamental de suas rotinas.
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Basta olhar para as pessoas nascidas antes dos anos 80 para perceber que a crença em um ser superior é uma parte importante de suas vidas. Alguns vão além e baseiam seus valores 100% nos costumes de sua religião.
E, convenhamos, os jovens adultos sabem e entendem que não é preciso fazer parte de uma religião para cultivar bons valores na família. A psicologia influenciou amplamente essa mudança de pensamento geracional.
Durante a pesquisa conduzida pela American Enterprise Institute, os pesquisadores observaram que 53% dos millennials estadunidenses com filhos preferem criá-los longe da religião. Em contrapartida, 76% dos idosos entrevistados acham que a educação religiosa dos filhos foi base fundamental para a construção de seus valores.
O estudo ainda revelou que esse distanciamento vem desde a infância e juventude; ou seja, possivelmente a grande maioria dos pais que criaram esses millennials não tinham um vínculo forte com a religiosidade.
Isso foi analisado na mesma pesquisa, pois os pais jovens que optaram pela religião como método de educação cresceram todos em uma família religiosa.
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Há aqueles que são exceção à regra e escolheram ter uma vida longe da religião porque os preceitos de sua fé são contrários aos seus ideais.
Alguns entrevistados compartilharam opiniões, dizendo que as pessoas religiosas tendem a ser menos receptivas e tolerantes. Isso vai de encontro com os avanços que a sociedade está fazendo em termos de inclusão e igualdade nos últimos anos.
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