De acordo com o contra-almirante John Mauger, ambiente de buscas é “incrivelmente implacável”, o que dificulta a recuperação dos corpos.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos confirmou na quinta-feira (22) que o submersível Titan implodiu e, portanto, seus cinco passageiros estão mortos.
A embarcação pertencia à empresa OceanGate Expeditions e estava desaparecida no Oceano Atlântico desde 18 de junho. As autoridades realizaram uma coletiva de imprensa poucas horas após encontrarem cinco destroços do veículo subaquático no fundo do mar.
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CONDIÇÕES PARA RECUPERAÇÃO NÃO SÃO FAVORÁVEIS
O contra-almirante John Mauger declarou que ainda não há como saber se os corpos serão recuperados. “É um ambiente incrivelmente implacável lá no fundo do mar”, explicou.
Há uma série de condições que podem atrapalhar uma operação desse tipo, como a baixa visibilidade e as correntes marítimas, que podem movimentar os corpos. Vale lembrar ainda que o acesso ao local só pode ser feito por poucos veículos aquáticos.
O campo de destroços do Titan foi encontrado por um veículo submersível operado remotamente, a aproximadamente 500 metros de distância da proa do Titanic. As autoridades ainda estão investigando a possível causa da implosão.
“Em nome da Guarda Costeira dos EUA e de todo o comando unificado, ofereço as minhas mais profundas condolências às famílias”, declarou Mauger. “Eu só posso imaginar como isso tem sido para eles.”
Os cinco passageiros que estavam na expedição rumo aos destroços do Titanic eram Stockton Rush, CEO da OceanGate; o empresário paquistanês Shahzada Dawood, e seu filho, Suleman Dawood; o bilionário britânico Hamish Harding; e o explorador francês Paul-Henri Nargeolet.